Assim, de repente...

Ela chegou até mim bem assim, de repente.
Numa ocasião que, a propósito, não é possível revelar aqui.
E, na primeira vez que ouvi, já montei toda a minha imagem da garota de voz tão marcante: olhos vibrantes, meio gordinha, meio loira, bem daquelas londrinas do sul.
E eu bem tinha a certeza de que ela não tinha mais do que 25.
Mas não como a Amy ou como essa trupe solo-feminina que invade a cena indie pop.
Sei lá, ela é mais tocante, é chill out, é lounge, é música para os momentos de bad e de melancolia.
E não só isso; ouvi-la é algo que remete a muita coisa mista, por dizer assim. É música que dá vontade de fazer passinhos, acompanhar com o pescoço, com um meio-sorriso indefinido nos lábios, mil pensamentos na cabeça, tipo cena de filme piegas que passa na tv à tarde.

Até cantando Strokes, não dá pra resistir.
Seu nome: Adele.

www.youtube.com/watch?v=RzfRMV0-9Ys