Quem Somos Nós? Quem é Você?
Quem nunca pensou filosoficamente sobre a nossa origem, sobre o propósito de estarmos na Terra e sobre o lugar para onde vamos após a morte que atire a primeira pedra.
Não há ser humano que não tenha se questionado sobre “Quem somos nós?”.
Porém, poucos são aqueles que encontram respostas para essa pergunta. Poucos são aqueles que aceitam e preconizam opiniões alheias sobre o assunto. Poucos são aqueles que não se conformam com respostas dogmáticas e buscam “ir fundo na toca do coelho”.
É sobre esse tão enigmático tema que se estrutura o documentário “Quem somos nós”, em cartaz em poucas salas de cinema do país. O longa discute diversas teorias e vertentes sobre física e química quântica, filosofia, teologia, biomedicina, e traz ao espectador interessantes paralelos entre concepções científicas e o dia-a-dia das pessoas. Durante o curso do filme, a busca por respostas é incitada. E o que mais me chamou a atenção foi a insistência no fato de fazer com que o espectador pensasse, ao menos um pouco, sobre esses intrigantes temas.
O mais engraçado é constatar que, quando se mexe com assuntos tão subjetivos, tão minuciosos em seus aspectos relacionados a posicionamentos próprios, a resposta não aparece assim, tão clara. Muitas vezes, não se encontram respostas. Muitas vezes, uma só resposta não é suficiente. Foi com esse gostinho que eu saí do cinema, com o gostinho de descobrir por mim mesmo o verdadeiro sentido da vida.
O mais interessante de tudo é que a constatação mais plausível a que se chega é que não há uma resposta definitiva e universal à pergunta sobre quem somos nós. Por mais que se tente, através dos mais diferentes argumentos, provar a existência humana tal como ela aparenta ser, de fato, nunca se chega a uma conclusão concreta. Entretanto, o poder desses questionamentos deve ser levado à vivência diária dos fenômenos, uma vez que devemos, por nós mesmos, construir a nossa realidade.
E não devemos, dessa forma, pensar que o mundo existe por si só independente de nossas experiências. Na verdade, o que vemos no mundo não é nada além de possíveis movimentos da consciência. Tudo ao nosso redor são possibilidades (Um lance meio Matrix). E nós, no curso da vida, estamos escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar as experiências pelas quais passamos.
Por isso, a reflexão é, de fato, válida. Refletir pode não trazer respostas concretas, mas ajuda a compreender a manifestação dos fenômenos e o caráter infinito da consciência humana, das manifestações biológicas e químicas que acontecem a todo momento em nosso organismo.
É surreal poder pensar que nós somos uma máquina com esse grau de complexidade, com esse caráter de inteligência capaz de pensar sobre as possibilidades do conhecimento, da existência, da física e da química quântica.
A minha resposta à pergunta central – “Quem somos nós?” – eu já tenho. Mas, por ser revestida de caráter extremamente pessoal e particular, não seria oportuno comentá-la aqui, uma vez que cada um tem seu próprio posicionamento.
Portanto, a mensagem que deixo é a mesma do filme: reflita, pense um pouco sobre isso.
5 Comments:
Ai seu ridículo!!! E ñ é q vc foi assistir o filme e nem deu um toque!!!!
Pois é, Irmão, a mastigação ou masturbação mental se preferir é constante e é bom sentir q com ela de fato crescemos, amadurecemos, independente da opinião ou da conclusão ou falta dela da pergunta "Quem somos nós?"...
O filme e o post são tão ousados que uma certa matuta diria:
- Será isso um pecado ?
obs.: A matuta depois de assistir ao filme e ler o post ficou com medo e muito confusa.
Obrigada, meu anjo. Estou cada dia mais orgulhosa.
"Quem somos nós?"
Não estou num bom mês para se pensar nisso... mas existem muitas teorias, crenças, pensamentos, alegações ou sei lá mais o quê... somos constantes mutações, mas não quero ir mais a fundo por enquanto.
rsss
Bom, eu ainda atualizo meu blog nas férias Bebê. Pelo menos espero estar no clima para tal.
bjão meu querido.
=D
"Finalmente, eu não poderia deixar de falar sobre aqueles álbuns que quase chegaram lá, aqueles de que senti muita pena em deixá-los de fora da lista, mas que certamente merecem o mérito de melhores do ano: “Lullabies do Paralyse”, do Queens of The Stone Age"
AHHHHH BOM!
Já ia falar disso, como assim Lullabies to paralyse não entrou no top???
=******
Bebê!
Adorei o post.
Sua cara!
Mas acho que a minha resposta eu ainda não achei...aliás tenho mais perguntas que respostas ultimamente...
Bjos!
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