sábado, fevereiro 04, 2006

Quem Somos Nós? Quem é Você?


Quem nunca pensou filosoficamente sobre a nossa origem, sobre o propósito de estarmos na Terra e sobre o lugar para onde vamos após a morte que atire a primeira pedra.

Não há ser humano que não tenha se questionado sobre “Quem somos nós?”.

Porém, poucos são aqueles que encontram respostas para essa pergunta. Poucos são aqueles que aceitam e preconizam opiniões alheias sobre o assunto. Poucos são aqueles que não se conformam com respostas dogmáticas e buscam “ir fundo na toca do coelho”.

É sobre esse tão enigmático tema que se estrutura o documentário “Quem somos nós”, em cartaz em poucas salas de cinema do país. O longa discute diversas teorias e vertentes sobre física e química quântica, filosofia, teologia, biomedicina, e traz ao espectador interessantes paralelos entre concepções científicas e o dia-a-dia das pessoas. Durante o curso do filme, a busca por respostas é incitada. E o que mais me chamou a atenção foi a insistência no fato de fazer com que o espectador pensasse, ao menos um pouco, sobre esses intrigantes temas.

O mais engraçado é constatar que, quando se mexe com assuntos tão subjetivos, tão minuciosos em seus aspectos relacionados a posicionamentos próprios, a resposta não aparece assim, tão clara. Muitas vezes, não se encontram respostas. Muitas vezes, uma só resposta não é suficiente. Foi com esse gostinho que eu saí do cinema, com o gostinho de descobrir por mim mesmo o verdadeiro sentido da vida.

O mais interessante de tudo é que a constatação mais plausível a que se chega é que não há uma resposta definitiva e universal à pergunta sobre quem somos nós. Por mais que se tente, através dos mais diferentes argumentos, provar a existência humana tal como ela aparenta ser, de fato, nunca se chega a uma conclusão concreta. Entretanto, o poder desses questionamentos deve ser levado à vivência diária dos fenômenos, uma vez que devemos, por nós mesmos, construir a nossa realidade.

E não devemos, dessa forma, pensar que o mundo existe por si só independente de nossas experiências. Na verdade, o que vemos no mundo não é nada além de possíveis movimentos da consciência. Tudo ao nosso redor são possibilidades (Um lance meio Matrix). E nós, no curso da vida, estamos escolhendo momentos nesses movimentos para manifestar as experiências pelas quais passamos.

Por isso, a reflexão é, de fato, válida. Refletir pode não trazer respostas concretas, mas ajuda a compreender a manifestação dos fenômenos e o caráter infinito da consciência humana, das manifestações biológicas e químicas que acontecem a todo momento em nosso organismo.
É surreal poder pensar que nós somos uma máquina com esse grau de complexidade, com esse caráter de inteligência capaz de pensar sobre as possibilidades do conhecimento, da existência, da física e da química quântica.

A minha resposta à pergunta central – “Quem somos nós?” – eu já tenho. Mas, por ser revestida de caráter extremamente pessoal e particular, não seria oportuno comentá-la aqui, uma vez que cada um tem seu próprio posicionamento.

Portanto, a mensagem que deixo é a mesma do filme: reflita, pense um pouco sobre isso.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ai seu ridículo!!! E ñ é q vc foi assistir o filme e nem deu um toque!!!!
Pois é, Irmão, a mastigação ou masturbação mental se preferir é constante e é bom sentir q com ela de fato crescemos, amadurecemos, independente da opinião ou da conclusão ou falta dela da pergunta "Quem somos nós?"...

sábado, fevereiro 04, 2006 1:06:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

O filme e o post são tão ousados que uma certa matuta diria:
- Será isso um pecado ?


obs.: A matuta depois de assistir ao filme e ler o post ficou com medo e muito confusa.



Obrigada, meu anjo. Estou cada dia mais orgulhosa.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006 6:28:00 PM  
Blogger Luisa C. said...

"Quem somos nós?"

Não estou num bom mês para se pensar nisso... mas existem muitas teorias, crenças, pensamentos, alegações ou sei lá mais o quê... somos constantes mutações, mas não quero ir mais a fundo por enquanto.
rsss

Bom, eu ainda atualizo meu blog nas férias Bebê. Pelo menos espero estar no clima para tal.

bjão meu querido.
=D

quinta-feira, fevereiro 09, 2006 10:49:00 PM  
Blogger Luisa C. said...

"Finalmente, eu não poderia deixar de falar sobre aqueles álbuns que quase chegaram lá, aqueles de que senti muita pena em deixá-los de fora da lista, mas que certamente merecem o mérito de melhores do ano: “Lullabies do Paralyse”, do Queens of The Stone Age"



AHHHHH BOM!
Já ia falar disso, como assim Lullabies to paralyse não entrou no top???
=******

sábado, fevereiro 11, 2006 12:36:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Bebê!

Adorei o post.
Sua cara!
Mas acho que a minha resposta eu ainda não achei...aliás tenho mais perguntas que respostas ultimamente...

Bjos!

sábado, fevereiro 11, 2006 7:06:00 PM  

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