terça-feira, janeiro 06, 2009

Triste

Demorou muito para eu perceber a maldade.
Para reconhecê-la, para encará-la, para eu aprender a conviver com sua onipresença.
Todo dia, a cada minuto, percebi que era impossível evitá-la.
Na tv, no rádio, até mesmo dentro de nossos lares.

O mais conflitante é, entretanto, perceber o pouco tempo que demorou para eu apreendê-la. Para eu praticá-la.
Mesmo se por defesa ou por qualquer outro motivo.
Fato é que ela está sempre lá, inerente à condição humana.

4 Comments:

Blogger Luiz Mack said...

tb acho q a maldade esté na condição humana, mas lidar com ela de forma banal é a pior coisa.

por ser inerente, não podemos fugir, mas administrar. O que não admito é o tratamento de somenos importância de alguns.

Recomendo EICHMANN EM JERUSALEM pra vc, sabia...

quarta-feira, janeiro 14, 2009 12:18:00 AM  
Blogger Marina Gurgel said...

Jerusalém? Lidar de forma banal? Quer que lide como? Com um dramalhão?? As pessoas falam da maldade cmo se ela fosse um irmão que devesse ficar no porão quando chegarem as visitas.

sábado, janeiro 31, 2009 1:37:00 PM  
Blogger Luiz Mack said...

nossa, soou com mta grosseria

qdo disse da banalidade do mal, referi-me ao termo criado pela hannah arendt em "eichmann em jerusalém", relacionando ao modo como, criado um estado de exceção que legitimou o mal (mal radical de "origens do totalitarismo") as pessoas que vivem nessas condições perdem todo o senso de limites. Não conseguem dizer 'até aqui posso, mais do que isso não'.

Isso é a banalidade do mal, refletida na atitude de eichmann com as deportações de judeus...

eita, não precisava disso... rs

t.+

sábado, janeiro 31, 2009 9:51:00 PM  
Blogger L&L-Arte de pensar e expressar said...

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domingo, abril 05, 2009 4:49:00 PM  

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